sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Helena Meirelles
Conceição dos Bugres :
Seu nome é Conceição Freitas da Silva. Dos rápidos golpes de facão e machadinha vão surgindo da madeira bruta os "bugres de Conceição", principal escultora de Mato Grosso. Com profunda necessidade de fazê-los para satisfazer sua criatividade e garantir-lhe a sobrevivência, os bugres aparecem, basicamente, com a mesma seriedade com que ela prepara a comida ou varre o chão. Evidentemente, o fato não é notado pela artista, que não vê nessas figuras nenhum vestígio de deformação mas, pelo contrário, identifica-se com elas. Como elas os bugres são rudes. Também são as mesmas, a pureza e a simplicidade.
Conceição, começou a trabalhar a madeira, quando um dia se pôs debaixo de uma árvore e por perto tinha uma cepa de mandioca. Esta cepa tinha cara de gente para ela. Pensou em fazer uma pessoa e a fez. Logo depois a mandioca foi secando e foi se parecendo com uma cara de velha, ela pensou. Gostou muito e depois passou a trabalhar a madeira.
Entrevista de 1979: Como chegou a usar a cera nos seus bugres? - Uma vez eu sonhei que o Abilio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel; logo pensei em tirar a cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte mandei I Ilton (seu filho) comprar a cera. eu ja sabia do efeito através do sonho, ja havia gostado.
Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano.
Ana ruas *~*
Baís, Lídia (1900 - 1985)
Nascimento/Morte
1900 - Campo Grande MS - 24 de abril
1985 - Campo Grande MS
Cronologia
Pintor, desenhista, musicista
1926 - Inicia seus estudos de pintura com Henrique Bernardelli, freqüentando seu ateliê no Rio de Janeiro
1927 - Viaja a estudos para a Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde trava contato com Ismael Nery
1928 - De volta ao Brasil, retoma seus estudos com Bernardelli
ca.1950 - Funda o Museu Baís, em Campo Grande, com suas obras, que não chegou a ser aberto ao público
ca.1950 - Dedica-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos, entrando para a Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade
ca.1960 - Publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís
O estilo de Lídia pode ser dividido em dois períodos. A maior parte dos quadros segue o acadêmico-realista, a fórmula antiga a que se referia Murilo Mendes, como os retratos que ela fez de todos os irmãos, por exemplo. Mas o que impressiona e a diferencia é a fase modernista, em que flerta com o surrealismo. Ou no ousado Última Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo, em que se põe como o apóstolo preferido de Cristo. A artista tentou então abrir o próprio museu na década de 40, o Museu Baís. Como não conseguiu, mandou recolher a obra e se dedicou cada vez mais à clausura religiosa. Com isso, Lídia se tornou a artista biruta de Campo Grande. Todos sabiam que um dia havia pintado, mas nunca viam seus quadros.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Almir Sater
nasceu em Campo Grande
no dia 14 de novembro de 1956 (53 naos)
Gêneros Sertanejo, (sobre o pantanal matogrossense)
é um violeiro, compositor, cantor e ator brasileiro.
desde os doze anos já tocava viola. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de advogado, tornando-se um músico, motivado inicialmente por escutar no Largo do Machado uma dupla tocando viola caipira
Também ator, Almir Sater participou de novelas, sempre interpretando um violeiro andarilho ou algum personagem que lembrasse suas raízes. - A primeira novela que atuou foi Pantanal. Em O Rei do Gado, ao lado de Sérgio Reis e Antônio Fagundes, interpretou o cantor "Pirilampo". - Em 2006, gravou o disco "7 Sinais". São dez canções inéditas e participações especiais. - Na gravação deste disco, Almir Sater utilizou três tipos de violões para compor e gravar suas canções, sendo um deles de brinquedo.
Ando Devagar
ALMIR SATER
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei demais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou
Nada sei, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmente
Compreender a marcha, ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro, levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,
Estrada eu sou, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz,
conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz
domingo, 3 de outubro de 2010
Banda Restart fala sobre polêmica com a Banda Cine
Pe Lanza fala sobre o vírus que noticiava sua morte
“Acho que não é só com a nossa banda que isso acontece, acredito que qualquer banda que tenha um espaço bacana na mídia no momento, vai ser atacada de alguma forma, e essa é a forma mais fácil que eles encontram para nos atacar. Como estamos tomando proporções que nem mesmo imaginávamos, algumas pessoas acabam criando essas polêmicas e esses boatos para os nossos fãs ficarem desesperados.”
Pe Lanza revela que sempre que uma nova história surge, só dá mais força para eles continuarem trilhando o caminho que estão fazendo.
“Essa história do Twitter, do meu acidente trágico, os fãs sabiam que estava tudo bem comigo, porque mantenho as redes sociais para ficar mais próximos deles. Acho que a galera cutuca nossa banda, porque somos uma coisa nova, assim como aconteceu com NX Zero, que quando surgiram, os chamavam de emo. Agora é a nossa vez de sermos atacados, mas todas essas falsas noticias que lançam por ai, só nos fortalecem e faz com que tenhamos ainda mais vontade de tocar e fazer o que a gente mais gosta”.