Baís, Lídia (1900 - 1985)
Nascimento/Morte
1900 - Campo Grande MS - 24 de abril
1985 - Campo Grande MS
Cronologia
Pintor, desenhista, musicista
1926 - Inicia seus estudos de pintura com Henrique Bernardelli, freqüentando seu ateliê no Rio de Janeiro
1927 - Viaja a estudos para a Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde trava contato com Ismael Nery
1928 - De volta ao Brasil, retoma seus estudos com Bernardelli
ca.1950 - Funda o Museu Baís, em Campo Grande, com suas obras, que não chegou a ser aberto ao público
ca.1950 - Dedica-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos, entrando para a Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade
ca.1960 - Publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís
O estilo de Lídia pode ser dividido em dois períodos. A maior parte dos quadros segue o acadêmico-realista, a fórmula antiga a que se referia Murilo Mendes, como os retratos que ela fez de todos os irmãos, por exemplo. Mas o que impressiona e a diferencia é a fase modernista, em que flerta com o surrealismo. Ou no ousado Última Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo, em que se põe como o apóstolo preferido de Cristo. A artista tentou então abrir o próprio museu na década de 40, o Museu Baís. Como não conseguiu, mandou recolher a obra e se dedicou cada vez mais à clausura religiosa. Com isso, Lídia se tornou a artista biruta de Campo Grande. Todos sabiam que um dia havia pintado, mas nunca viam seus quadros.
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